quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Próxima Joia de vida.
Palavras que  MACA não disse:

Tenho direito ao grito:
ao grito?
grito.


Eu não sou pobre, não sou feia,
sou rica e bonita,
não morri, renasço a cd leitura nova,

SOU AMADA pelo menos por algum leitor?

GOSto de ser Maca.
Enrolei para ser eu na narrativa,
primeiro minha dona Clara OU Claro?

Sou narrada como um animal, mas sou uma flor,

Vivo me adivinhando. Adivinhei então este intante -zero -já.

Macazinha, coitadinha,
tinha um namoradinho,
quatro amiguinhas,
uma narradora,
um patrãozinho,
uma glorinha,
um quartinho,
uma coca-cola-zinha,
uma fome bela,
um relógio só meu,
um véu meu,
vida naturalista, romântica,
denso e puro mistério simbolista,
real sim, uma vida macabeana nordestinazinha,
quiçá enamorada por si só,

Moderna para criar do feio o belo existir. De súbito um segredo escondido em si próprio,
doces mistérios lispectorianos,


Romântica sentindo a vida latir nela. Maca,
Naturalista na fome sedenta de existir.
Real porque viva,
Simbolica porque sugere utopia quimerica, subjetiva do eu.




Tudo q escrevi não é.
Maca logo, existi,
uma pergunta lançada ao alvo;;;;;